domingo, 18 de setembro de 2011

Manuella

Manu
Manu...é
Manuella.

Ella, simplesmente, ella.

A doce alegria de ouvi-la chorar pela primeira vez
A doce alegria de recebê-la
A doce alegria de estar ao seu lado quando chegou.

Chegou a este mundo
Com todas as suas mazelas
Com todas as suas dúvidas.


Mas, o mundo que temos
A vida que temos
As alegrias que temos
É você! Nada mais importa.

Pedir a Deus que a abençoe é besteira
Pois já nasceu abençoada
Pedir a Deus que a proteja
Pra quê? Você nos protegerá!

Linda, simplesmente, linda
É o que você é
Um anjo a habitar entre nós
Um anjo! Meu anjo!

O mecanismo do amor não é pra explicar
O amor, simplesmente, é
O amor, simplesmente, o amor
Isso! Nada além disso!

E basta por si só
Basta em si mesmo
Sem explicações, sem definições
Somente amor, é o que você é.


renato duran

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Leteu

Expiras o fétido
Salivas o fel
Discorres veneno
Feres ao léu.

Rastejas no lodo
Serpente Maldita
Pérfido é teu ser
Dissimulada, tua lasciva.

Teus olhos, o Fogo
Teus braços, Armadilha
Teu corpo a Chama
Em que o meu, suplicia.

És o Algoz
D’uma alma consumida
Ardente paixão
Daquelas que desatina.

Ao inferno condenaste-me
Vil ser peçonhento 
Mas antes, o céu mostraste-me
Aumentando o sofrimento.

renato duran